sábado, 10 de setembro de 2011

Lago.

te aguardo
como un lago
no abrigado silencio
de tuas alturas
entre as verdades solidas
de tuas montanhas

a paixao do seu respiro
ja queima os secos arbustos do seu passado
preparando as tuas terras
aos beijos de minhas gotas cristalinas
e ao triunfo da sua verde ressurreiçao

venha para mim
deixa que a as minhas maos
em ondas suntentem e levantem
a sacralidade do seu corpo ao ceu

e depois como nuvem, como rio
desça e desague em mim
me encontre e se encontre
na sinceridade dessas aguas
onde tudo termina e tudo inicia.

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