domingo, 4 de setembro de 2011

Ulisse.

navego
por suas assombrosas ondas

enfrento as ameaças das suas difidencias
que surgem como rochas
das aguas espumosas da sua oposição

ja dilacerou as velas da minha paz
o vento da sua teimosia

a luz do amor que voce nega
é um farol escondido
entre as nuvens pretas de uma tempestade
que mesmo assim nao me segura

pois, alem dos trovoes
eu sempre escuto
o chamado encantador da sua alma
que me acorrenta e me puxa
inexoravelmente ate voce

nao tem como
em sua direçao avanço

eu, Ulisse em teus mares.

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