domingo, 31 de maio de 2009

Deramando.

Quem sabe o porque dessa condanna
da gente se encontrar sempre fora de nos
na comprensao do incompresivel, no amor, num filho.
Parece que existe um alicate invisivel e maldestro
que nos destampa, lentamente e inesorevelmente
para a gente ser deramada nessa vida
evaporando, num processo lento, que voce nao tem como entender
para depois so permanecer a lembrança translucida de uma garafa vazia
e a esperança infantil de encontrar a rolha em algum lugar.

3 comentários:

  1. caro Francesco è con molto piacere che scopro questa tua vena poetica...complimenti!!!
    tuo amico
    Maurizio Carrese

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  2. hai visto, faccio cose di chi non ha niente da fare proprio quando ho molte cose da fare.

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  3. Cavaleiro,

    Acabei de ler sua dissertação de mestrado, rs!
    Gostei bastante e é muito bom trocar essas impressões.
    Essa coisa da filosofia como instrumento, acredito que se aplica a toda verve de conhecimento, mesmo porque - vamos pensar - se o "serumanu" é transformador e planeja um futuro sob a perspectiva de que esse deve introjetar as boas experiências; nada mais plausível que tudo que hoje - presente - dispomos, seja usado como instrumento à transformação do vindouro - futuro.
    Daí temos o processo dialético, blablablá.
    Agora, isso nos leva a crer que não existe verdade absoluta, apenas uma sequência lógica de trasnformações comportamentais.
    E que, para a transformação em massa, devemos partir primeiramente da renovação individual, pois todos os movimentos de massa são desastrosos - vide as ditaduras, etc... .
    É isso que eu acredito e infelizmente por isso também perdo minha crença em um mundo melhor. Somente através da plena capacidade individual poderíamos realmente conduzir a humanidade para algo maior.
    Mas como hoje observamos, vivemos uma cultura massificada, que aparenta a individualidade, através do consumismo desenfreado e da ruptura das relações familiares. Mas sabemos apenas que essa individualidade é a solidão daquele que não seconhece o suficiente e fica dependente dos sistemas sociais de inclusão em grupos diversificados.

    Ufa!

    Beijo,

    Bianca Rosolem

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