Pessoalmente sou contra o uso indiscriminado de palavroes na conversa comun (po..., ca..., fod..., e outras). Sou contra nao por causa de um injustificado puritanismo linguistico mas por uma serie de razoes:
1) porque isso me soa muito como uma maneira de tampar falhas de significado com palavras multifuncionais como os palavroes.
E' bem simples, para dar cor e força a frase vc joga uma serie de palavroes, uma operaçao de maquiagem de baixo nivel. E' uma maneira de encher um vazio com um outro vazio, um vazio pintado, como um sofà de plastica inchado.
2) usar indiscriminadamente palavroes é uma forma de disonestidade intelectual, pois nao se admite a propria incapazidade de encontrar as peças certas do puzzle que constroe a frase, isso me soa tambem como uma pigriça do falante, que carrega o custo do significado em cima do interpretante, pois serà esse ultimo que deverà tentar enteder e se organizar com aqueles poucos elementos concretos que o falante repassou para ele.
3) usar palvroes è viciante, cria dependencia. Depois um tempo o palavrao te domina, nao è mais voce que constroe a frase e que escolhe as palavras, mas serà ele que escolhe voce, parassitando cada seu discurso, impedindo o crescimento de qualquer forma de vida signicante;
4) os palavores criam assuefaçao, depois um tempo eles perdem aquela força inicial que tinham inicialmente, portanto precisa-se colocar mais, com o risco de entrar numa overdose que matarà completamente a sua capacidade linguistica.
No final, a inflaçao gerada pelo uso indiscrimado de palavroes gera o problema de nao poder mais usar um palavrao quando realmente se torna necessario, è a mesma coisa de quando se faz uso indiscrimado de antibiotico, tem o risco de nao conseguir mais matar uma determinada situaçao com um palavrao. Portanto o risco è aquele de vanificar essa poderosa arma linguistica, que deveria ser usada so sob prenscriçao medica.
Concluindo, suas merdas, parem de usar essa porra de palavroes! Caralhooooo!
1) porque isso me soa muito como uma maneira de tampar falhas de significado com palavras multifuncionais como os palavroes.
E' bem simples, para dar cor e força a frase vc joga uma serie de palavroes, uma operaçao de maquiagem de baixo nivel. E' uma maneira de encher um vazio com um outro vazio, um vazio pintado, como um sofà de plastica inchado.
2) usar indiscriminadamente palavroes é uma forma de disonestidade intelectual, pois nao se admite a propria incapazidade de encontrar as peças certas do puzzle que constroe a frase, isso me soa tambem como uma pigriça do falante, que carrega o custo do significado em cima do interpretante, pois serà esse ultimo que deverà tentar enteder e se organizar com aqueles poucos elementos concretos que o falante repassou para ele.
3) usar palvroes è viciante, cria dependencia. Depois um tempo o palavrao te domina, nao è mais voce que constroe a frase e que escolhe as palavras, mas serà ele que escolhe voce, parassitando cada seu discurso, impedindo o crescimento de qualquer forma de vida signicante;
4) os palavores criam assuefaçao, depois um tempo eles perdem aquela força inicial que tinham inicialmente, portanto precisa-se colocar mais, com o risco de entrar numa overdose que matarà completamente a sua capacidade linguistica.
No final, a inflaçao gerada pelo uso indiscrimado de palavroes gera o problema de nao poder mais usar um palavrao quando realmente se torna necessario, è a mesma coisa de quando se faz uso indiscrimado de antibiotico, tem o risco de nao conseguir mais matar uma determinada situaçao com um palavrao. Portanto o risco è aquele de vanificar essa poderosa arma linguistica, que deveria ser usada so sob prenscriçao medica.
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